A Ovelha Negra irá ter uma nova sala.

Para que possamos dar resposta à procura das oficinas, para que possamos diversificá-las,  ter um espaço alternativo ao já existente, mais tranquilo, surgiu a Oficina da Ovelha.

Esta sala fica próxima da nossa loja, na Rua Elisio de Melo (junto à Pç Filipa de Lencastre), 28 na sala 28, no edifício da Garagem do Comércio do Porto, um belo exemplar da arquitectura moderna.

Este edifício dos anos 30 tem história e para mim pessoalmente também a tem.

Quando era mais pequena percorria aqueles corredores que me pareciam imensos e espreitava do topo das janelas, que me pareciam altíssimas. Lembro-me perfeitamente do cheiro… Neste edifício e na sala que fica aproximadamente em frente à da Ovelha, ficava o atelier do meu avô, que era escultor.

É curioso o destino, é como se me desse uma oportunidade de mostrar ao meu avô o que sou agora.

À actual equipa da Ovelha Negra composta por mim e pela Joana Borges, vão juntar-se mais quatro pessoas, com colaboração permanente. A novidade é que a Joana Borges também irá orientar oficinas de costura relacionadas com o tricot.

Joana Ferreira, rápida com a agulha de crochet, donde faz nascer os colares e outros acessórios da Costurices. Podem encontrá-la no Mercado de Portobelo ou em algum teatro, pois divide o tempo dedicado à agulha com a produção de espectáculos. Profissional, organizada, metódica, organiza inclusive as minhas ideias, fazendo-as descer à Terra e vendo-as duma perspectiva mais prática. Gostaria de fazer o Caminho de Santiago e está sempre pronta a ajudar em todas as actividades ovelhescas.  Gosta de cinema francês, de descascar laranjas e de saber sempre o caminho para onde vai. Irá orientar as oficinas de crochet.

Rita Cambra, conhecida por aqui, por ser a única que gosta de rematar as pontas dos fios e que também não se importa de coser as peças. Já iniciou no tricot toda a comunidade feminina à sua volta, pois com muita frequência aparecem por cá amigas, primas, cunhadas da Rita.

Arquitecta de profissão e agricultora da sua horta nas horas vagas, a Rita domina também as técnicas do papel donde faz nascer várias criaturas para pinhatas. Irá organizar as oficinas de acabamentos, pequenos projectos e iniciação ao tricot para os mais novos.

Maria David Castro, mulher das letras, dos livros, da edição e do tricot. Tem-se dedicado às peças em pequena escala, desde o nascimento de William, seguramente o bebé com o sorriso mais bonito que cá entrou.

Gosta de torradas com manteiga e café com leite (do Progresso se possível…), e de lápis e cadernos novos em folha (o Síndrome do início do ano escolar – a única coisa de que tem saudades dos tempos de escola), em geral, de tudo o que lhe cheira a promessa de organização e recomeço.  O livro de receitas mais especial que tenho em minha casa, é um livro publicado com receitas das sua mãe!…

Vai orientar oficinas de peças para bebés e edição.

Cynthia Jenson, é muito delicada a falar mas faz acrobacias com as suas agulhas. Tricota meias das formas mais inesperadas e sempre em cores vibrantes. Partilha o seu gosto por tricotar com o gosto pelo nosso Douro, que podemos apreciar nos seu blog Wine,woman, travel. Gosta de filmes Bollywood, óleos essenciais e tem a colecção de revistas da Rowan desde o nº1! Vai orientar oficinas de meias.

Vamos continuar também com as colaborações pontuais da Fernanda Gomes (Owlmania), Jubela e Rita Santarém (da Casa do Sol – Pedagogia Waldorf).

Uma novidade será também um cartão que será fornecido com as inscrições nas oficinas, e que permitirá ter descontos e vantagens.

Até já!!